Isaías 30:21
Jesus é O Caminho. A Palavra de Deus é a Luz. Você tem tudo pra ir pelo caminho certo. Basta sair da sua zona de egoísmo e decisões mal-feitas, e ouvir Deus sussurrando: “Este é o caminho; siga-o”.
(Isaías 30:21)
Nunca deixe que alguém te diga que não pode fazer algo. Nem mesmo eu. Se você tem um sonho, tem que protegê-lo. As pessoas que não podem fazer por si mesmas, dirão que você não consegue. Se quer alguma coisa, vá e lute por ela. Ponto final.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Testemunho da Cantora Eyshila sobre seu marido, que era usuário de drogas.
Galera, vim aqui deixar um testemunho lindo que eu vi na internet da cantora Eyshila, que essa história venha falar profundamente ao corações de cada um. Que vocês venham perceber que na vida nem tudo é perfeito até mesmo na vida dos famosos. Esse testemunho falou tanto ao meu coração, que vim compartilhar com vocês.
Testemunho de Eyshila :
“Aos 17 anos conheci meu marido. Ele era filho do então pastor
presidente da igreja, José Santos, e vinha de uma família muito querida.
Depois de um tempo, decidimos começar um namoro. Para mim era um sonho
se concretizando, mal sabia o que me aguardava. Com o passar do tempo
fui percebendo algumas atitudes diferentes. Ele faltava a alguns
compromissos, chegava atrasado, e às vezes percebia um cheiro diferente
na sua roupa, como de cigarro. Foi então que após um ano de
relacionamento descobri que ele era viciado em drogas.
Como não sabia muito sobre esse assunto, jamais imaginei que ele fosse
usuário. Ele vinha de uma família muito respeitada e acreditava que
drogados fossem ladrões das quais a gente precisava se afastar. Entrei
em crise! Sua irmã veio até mim me contar todo seu caso. Disse que
quando ele desaparecia era por que estava no “morro” (local onde são
vendidas as drogas) e, às vezes, ficava por lá, durante três dias.
Contou que ele era viciado em cocaína e como eu era muito nova, deveria
pensar se realmente valia a pena namorá-lo. Mesmo com a minha decepção
achei que poderia ajudá-lo a “sair” dessa. Não contei nada a ninguém e
fui suportando a situação, mas com o passar do tempo as pessoas foram
percebendo.
Depois ele se internou em uma clínica, nessa altura da história meus
pais já haviam ficado sabendo do caso dele. Ao sair do centro de
recuperação, teve uma melhora sensível e decidimos noivar. Meus pais
apoiaram porque ele era uma pessoa muito boa. No entanto, passados algum
tempo teve uma recaída (retorno ao uso de drogas). Não suportei e
acabei terminando o noivado.
Ficamos dois anos separados, e foi um tempo em que eu me afastei da
presença de Deus e me rebelei. Fui conhecer o “mundo” mesmo cantando no
grupo Altos Louvores. Passei a ter uma vida dupla. Era como se a minha
revolta estivesse superado o meu temor a Deus. Cantava na igreja e
depois dançava na boate (É triste porque isso acontece muito hoje na
Igreja).
E então, um dia estava ministrando em Curitiba e Fernanda Brum bateu na
porta do quarto durante uma apresentação e disse: “Gente, vocês devem me
achar uma mulher louca, mas Deus me pediu para bater aqui e pedir para
ser amiga de vocês.” Quando ela fez isso fiquei com “cara de paisagem”
juntamente com minha irmã Liz Lanne, mas eu conhecia a Fernanda de longe
e sabia que ela era uma mulher de Deus.
Uma vez a ouvi dizer assim: “Eu amo muito o Espírito Santo e tenho muito
medo de decepcioná-lo, porque só eu sei de onde Ele me tirou.” Ao
ouvi-la, pensei comigo mesma: “Quem é o Espírito Santo afinal de
contas?”, “Onde estava ele quando eu passei por tudo aquilo?”, “ Por que
ela tem toda essa intimidade com Deus e eu com tantos anos de crente
não tenho?”
Então Deus nos uniu em uma amizade muita bonita e nunca mais nos
separamos. Passamos a fazer reuniões de oração e comecei a me envolver
mesmo com Deus. Foi quando realmente me posicionei em fé. Orávamos no
“quarto rosa” da Fernanda. Lá era realmente tudo rosa, as cortinas, a
cama, as paredes (lembra sorrindo). Clamávamos a Deus pela vida dos
nossos futuros maridos. Éramos solteiras, mas toda jovem sempre sonha em
se casar e ora por esses motivos.
Já havia passado dois anos desde que tinha me separado do Odilon, quando
numa tarde ele passou de carro em frente a minha casa e entrou para me
cumprimentar. Quando o vi entrando pela porta, com o coração acelerado,
percebi que não o havia esquecido. Depois ele me ligou convidando para
jantar.
Ele me disse que estava à procura de uma esposa e decidimos orar para
saber a direção de Deus. Enquanto orava pelo nosso relacionamento, Deus
me orientou a pedir perdão a uma mulher que havia profetizado na minha
vida e na época não havia crido. Fui a casa dela durante a reunião de
oração e pedi desculpas.
Quando estava saindo, ela me disse que tinha um recado de Deus para mim:
“Você não precisa temer em relação ao homem que você está orando. Fique
confiante, porque Deus tem grandes planos para vida de vocês”. Fiquei
gelada da cabeça aos pés, porque não havia contado nada a ninguém.
Odilon e eu estávamos orando secretamente.
Esperei que Deus confirmasse também no coração dele sem contá-lo da
profecia. Quando ele recebeu a resposta de Deus, resolvemos nos casar.
Faltavam dois meses para unirmos as alianças, quando ele teve novamente
outra recaída. A pior de todas. Não contei nada a ninguém e me casei
acreditando na promessa que Deus estaria conosco.
Então, no dia 9 de dezembro de 1995, nos casamos. Desta data até
completar um ano de casada, chorei todas as noites. Logo quando nos
casamos ele disse: “Já tentei sair das drogas, tentei, e não vou
conseguir sair nunca. Então você decide ficar casada com um viciado ou
se separa. Não vou largar as drogas. Eu gosto e me sinto bem. Tanta
gente no meio artístico consegue continuar vivendo assim, então, vamos
conseguir.”
Ouvir isso foi a pior afronta que já recebi na minha vida! Era como se o
diabo estivesse falando comigo. Então, percebi que a minha luta não era
contra o meu marido, mas contra o diabo. Precisava usar armas mais
poderosas do que brigar e argumentar, precisava fazer uso da oração.
Também tomei a decisão de ser a mulher mais amorosa do mundo. Pensei
comigo mesma: “Vou ser disponível, vou fechar todas as brechas, vou orar
e jejuar.” Então deixei de ouvir música secular e assistir novelas.
Quebrei todos os meus CDs não cristãos. Deus colocou no meu coração que
eu precisava encher a minha casa de adoração.
Passei a limpar a casa orando e consagrando tudo a Deus. Peguei inúmeras
vezes trouxas de drogas e jogava no vaso sanitário. Com o passar do
tempo deixei de jogar fora e pedi a ele que usasse dentro de casa.
Achava mais seguro, ele usar em casa do que ser pego na rua. Então,
enquanto ele usava drogas, eu ficava no quarto orando e intercedendo
pela vida dele.
Às vezes, acordava de madrugada e Deus pedia para eu orar por ele ou
buscá-lo na rua. Eram livramentos de morte que o Senhor estava dando ao
meu marido. Decidi que não compartilharia nada do que estava vivendo com
ninguém. Porque o Senhor havia dito ao meu coração que eu perdoaria meu
marido quando ele fosse liberto, mas as pessoas de fora continuariam
com raiva. Não queria expô-lo, por isso me calei.
As pessoas percebiam que algo estava errado, mas não comentavam nada
sobre o assunto. A Fernanda Brum sempre me enviava cartas de consolo,
sem saber o que acontecia de fato. Com todas essas coisas que estava
vivendo, passei a me dedicar na obra. Servia incansavelmente nos
ministérios. Queria encontrar forças na casa de Deus para vencer as
lutas que estava vivendo. Sentia-me cuidada e amada na igreja. Percebia
que Deus estava me preparando para o meu ministério.
No meio de tudo isso, recebi o convite de gravar meu primeiro CD pela MK
Music. Uma das músicas que estaria no novo CD seria a canção “Tira-me
do vale”. Então fui ao banheiro da gravadora e disse a Deus: “Como eu
vou cantar essa música se ela ainda não é verdade na minha vida? Como
vou cantar essa canção se eu tenho vivido no vale desde o início do meu
casamento? Dá-me um sinal de que há esperança. Eu não aguento mais!”
Depois de ter cantado a música, senti que Deus faria algo. Então cheguei
em casa de madrugada e ele novamente não estava (geralmente estava no
morro neste horário). Mesmo não o vendo no nosso lar, senti uma
confiança no coração. Deus havia me consolado de uma forma especial
durante a minha oração. O Espírito Santo me tocou para orar pela vida
dele.
Fiquei em oração por ele. Quando deu três horas da manhã, ouvi o barulho
do carro chegando no estacionamento. Ele havia chegado totalmente
atordoado. Havia tido um problema no “morro” e estava decidido a morrer.
Saiu de lá com o carro em alta velocidade. Então, ele entrou no quarto e
ajoelhou ao lado da minha cama e disse: “Eyshila, é para você orar
pedindo a Deus para me levar ou me libertar, porque do jeito que estou
eu não aguento mais.”
Então, fiz essa oração de entrega. Foi horrível porque eu não queria que
Deus o levasse, mas fiz como ele havia pedido. Depois desse incidente,
ele foi para um retiro espiritual e eu fiz uma viagem para Macapá. O
local onde meu marido estava não tinha telefone, então não tinha como me
comunicar com ele, sendo assim, ficamos quatro dias sem nos falar.
Fiquei todo esse tempo em oração. Fiquei receosa se no momento em que
chegasse o encontraria morto porque ele poderia fugir do sítio e voltar
para o morro.
Em uma das noites do congresso em Macapá, uma mulher se levantou colocou
as mãos na minha cabeça e disse: “Por que se preocupa com quem você
deixou em casa? Quando você voltar terá uma grande surpresa e Deus os
usará muito!” Naquele momento percebi que realmente era Deus que estava
no controle e que não podia fazer nada.
Quando voltei para casa, vi que o Odilon não estava em casa. Meu coração
estava acelerado, porque mesmo tendo uma palavra de Deus, tinha receios
dele estar no morro. Fui até a casa de sua mãe, e vi que estavam todos
reunidos. Havia muita alegria e presença de Deus na casa. Olhei para o
Odilon e vi que ele era uma outra pessoa. Havia sido renovado no
Espírito Santo e liberto de tudo.
Desde aquele dia, ele nunca mais usou drogas, já faz 16 anos. Em seguida
foi consagrado a diácono e depois a pastor. Nossa vida foi transformada
e tivemos dois filhos. Hoje dirige uma filial da nossa igreja e o ajudo
com o trabalho ministerial.
Gravei recentemente a música “Profetiza”, do CD “Jesus, o Brasil te
adora” como homenagem aos pais do Odilon que sofreram tudo isso durante o
período em que ele usava drogas. Faz referência também a todas as
famílias que têm sofrido esse dilema diariamente.”
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